A semi-mecanização da colheita do Café Conilon em Jaguaré já é uma realidade para pelo menos 50% dos cafeicultores do Município, e é tratada como um “caminho sem volta” pelos benefícios que ela pode trazer.
Para o presidente do Sindicato Patronal Rural de Jaguaré, Jarbas Nicoli Filho, o custo efetivo total da semi-mecanização é praticamente equivalente ao da colheita manual, mas o processo trás muitas vantagens aos produtores e trabalhadores: “a maior vantagem é a redução de mão de obra por hectare, além do produtor conseguir remunerar melhor o trabalhador e reduzir o esforço físico do mesmo na colheita”
Ainda de acordo com Jarbas, existe redução do desembolso imediato na colheita, além do aumento na facilidade de realizar o serviço, mas quando calculado desgastes e manutenção de ferramentas e equipamentos utilizados no processo da colheita, o custo a longo prazo é praticamente igual ao da colheita manual.
Para a colheita semi-mecanizada, são utilizadas diferentes marcas e modelos de maquinas recolhedoras de lona. Na pratica, os trabalhadores esticam as lonas no meio das carreiras de café e com uma pequena foice, cortam as ramas com grãos que teoricamente após a colheita manual precisam sair para melhoras a produção do próximo ano. A máquina, por sua vez, recolhe a lona e separa os grãos das folhas e galhos. fonte: amunes /portaldenoticias24horas