O corpo do mecânico Rodrigo Campista de 32 anos, assassinado com dois tiros na noite deste domingo, 27, ficou na Capelinha do Hospital Nossa Senhora da Conceição das 20h30 às 10h00 desta segunda-feira, 28, mais de 14horas à espera da remoção pelo Serviço Médico Legal – SML de Cachoeiro de Itapemirim-ES. A demora deixou os parentes revoltados na porta do Hospital, uma vez que passaram a noite a espera. O procedimento é padrão, segundo a Polícia Civil-PC.
De acordo com um irmão de Rodrigo disseram a ele que o corpo seria removido na madrugada, mas somente depois das 10h00 desta segunda o rabecão recolheu o corpo.
Uma enfermeira do Hospital disse que logo que assumiu o plantão hoje pela manhã fez contato com o SML e disseram que estariam vindo em seguida. Ela disse que a situação já estava complexa, uma vez que a capela é fechada e com o calor o corpo iria começar a exalar mal cheiro e posar moscas.
A Reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual de Segurança Pública para melhor esclarecer a família de Rodrigo que estava desolada numa espera sem fim. A informação da Secretaria é que o procedimento é padrão, ou seja, a Polícia Civil não busca corpos de vítimas em hospitais na parte da noite. Muitas das vezes, a dificuldade de liberação, reconhecimento, documentação, até por parte do próprio hospital, a PC busca sempre na manhã seguinte.
O Hospital informou ao jornal que a documentação para liberação do corpo para o SML foi feita na noite de domingo, tão logo Rodrigo entrar em óbito.
Para melhor esclarecer este assunto, pessoas mortas em circunstância de violência, ou afogamento, bem como encontro de cadáver, o serviço de remoção é 24horas, contudo, vítimas como Rodrigo, alvejada na rua com morte dentro de um hospital é padrão o corpo ser recolhido até o dia seguinte.