Lisboa foi condenado por homicídios em série em Rio Preto e no Espírito Santo, cometidos entre as décadas de 1980 e 2000
Conhecido como “maníaco da corrente”, Paulo José Lisboa, de 55 anos, foi encontrado morto em Guarapari, Espírito Santo, na última sexta-feira, dia 4. Lisboa foi condenado por homicídios em série em Rio Preto e no Espírito Santo, cometidos entre as décadas de 1980 e 2000. De acordo com a Polícia Militar, a mulher de Paulo viajou para visitar parentes em Vila Velha, na região metropolitana de Vitória. Ao retornar, na sexta-feira, não conseguiu entrar na residência e precisou chamar um chaveiro. Quando conseguiu entrar em casa, encontrou Lisboa morto.
A Polícia Civil informou, por nota, que o caso foi classificado como encontro de cadáver. A suspeita é que Lisboa tenha morrido dois dias antes de ter sido encontrado pela mulher. A causa da morte está sendo investigada pelo Departamento Médico Legal (DML).
Maníaco da corrente Paulo José Lisboa tem passagens pelo sistema prisional de São Paulo e do Espírito Santo. Na região de São José do Rio Preto, foi condenado por ter matado cinco pessoas e espancado outras seis.
Segundo investigações das Polícias Militar e Civil de São Paulo, os alvos de Lisboa eram prostitutas e travestis. Primeiro, o assassino contratava programas com as vítimas e depois as agredia com uma trava de carro ou com uma faca. Depois de matar as vítimas, abandonava o corpo no local do crime e fugia. Na época, em entrevista à imprensa, Lisboa chegou a admitir os crimes: “Eu induzi a pessoa como se fosse um programa, porém chegava a um lugar ermo abria a porta do carro e começava a sessão
Tirava a pessoa para fora do carro e aí agredia”. Entre as mortes atribuídas a Lisboa no interior de São Paulo, estão a de uma adolescente de 15 anos, assassinada com 47 facadas no Natal de 1987, e a de uma travesti também morta com golpes de faca. No site do Tribunal de Justiça de São Paulo, não se encontram os processos relativos aos crimes atribuídos a Lisboa.
Fuga para o Espírito Santo
Paulo José Lisboa passou cerca de cinco anos detido em São Paulo. Alternou passagens pelo Presídio da Paulistana e pela prisão psiquiátrica de Franco da Rocha, de onde fugiu em 1998. Foragido, fixou residência em Guarapari e depois em Vitória. Viveu 10 anos em terras capixabas. Neste período, foi considerado suspeito de ter cometido novos homicídios. Voltou a ser preso em 2008. “O delegado de São Paulo, responsável pela prisão dele, me disse que ele era frio, calculista e que nós deveríamos ter um certo cuidado com ele. Por isso, vamos mantê-lo no presídio”, declarou, na época da prisão, o delegado Gilson Lopes, chefe do Departamento de Polícia Judiciária de Vitória.
Após a nova prisão, perícias apontaram que Lisboa era um “psicopata social”. Processo aberto no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), em 2009, pediu que a Justiça reconhecesse a “insanidade mental” do criminoso. O caso foi arquivado em 2016. Em 2011, a Justiça do Espírito Santo condenou Lisboa a 10 anos de prisão por uma tentativa de homicídio. “O acusado agiu com alto grau de culpabilidade, pois o mesmo deixou evidente que tinha total ciência da reprovabilidade de sua conduta, sendo pessoa articulada e que adapta a versão do crime de acordo com o que lhe parece mais favorável, conforme ficou evidente em seu interrogatório”, diz a sentença do juiz Daniel Peçanha Moreira. Em 2017, Lisboa foi posto em liberdade e retornou para Guarapari, on Conhecido como “maníaco da corrente”, Paulo José Lisboa, de 55 anos, foi encontrado morto em Guarapari, Espírito Santo, nesta sexta-feira, dia 4. Lisboa foi condenado por homicídios em série em Rio Preto e no Espírito Santo, cometidos entre as décadas de 1980 e 2000. De acordo com a Polícia Militar, a mulher de Paulo viajou para visitar parentes em Vila Velha, na região metropolitana de Vitória. Ao retornar, na sexta-feira, não conseguiu entrar na residência e precisou chamar um chaveiro. Quando conseguiu entrar em casa, encontrou Lisboa morto.
A Polícia Civil informou, por nota, que o caso foi classificado como encontro de cadáver. A suspeita é que Lisboa tenha morrido dois dias antes de ter sido encontrado pela mulher. A causa da morte está sendo investigada pelo Departamento Médico Legal (DML).
Maníaco da corrente Paulo José Lisboa tem passagens pelo sistema prisional de São Paulo e do Espírito Santo. Na região de São José do Rio Preto, foi condenado por ter matado cinco pessoas e espancado outras seis.
Segundo investigações das Polícias Militar e Civil de São Paulo, os alvos de Lisboa eram prostitutas e travestis. Primeiro, o assassino contratava programas com as vítimas e depois as agredia com uma trava de carro ou com uma faca. Depois de matar as vítimas, abandonava o corpo no local do crime e fugia. Na época, em entrevista à imprensa, Lisboa chegou a admitir os crimes: “Eu induzi a pessoa como se fosse um programa, porém chegava a um lugar ermo abria a porta do carro e começava a sessão, tirava a pessoa para fora do carro e aí agredia”. Entre as mortes atribuídas a Lisboa no interior de São Paulo, estão a de uma adolescente de 15 anos, assassinada com 47 facadas no Natal de 1987, e a de uma travesti também morta com golpes de faca. No site do Tribunal de Justiça de São Paulo, não se encontram os processos relativos aos crimes atribuídos a Lisboa.
Fuga para o Espírito Santo Paulo José Lisboa passou cerca de cinco anos detido em São Paulo. Alternou passagens pelo Presídio da Paulistana e pela prisão psiquiátrica de Franco da Rocha, de onde fugiu em 1998. Foragido, fixou residência em Guarapari e depois em Vitória. Viveu 10 anos em terras capixabas. Neste período, foi considerado suspeito de ter cometido novos homicídios. Voltou a ser preso em 2008. “O delegado de São Paulo, responsável pela prisão dele, me disse que ele era frio, calculista e que nós deveríamos ter um certo cuidado com ele. Por isso, vamos mantê-lo no presídio”, declarou, na época da prisão, o delegado Gilson Lopes, chefe do Departamento de Polícia Judiciária de Vitória.
Após a nova prisão, perícias apontaram que Lisboa era um “psicopata social”. Processo aberto no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), em 2009, pediu que a Justiça reconhecesse a “insanidade mental” do criminoso. O caso foi arquivado em 2016. Em 2011, a Justiça do Espírito Santo condenou Lisboa a 10 anos de prisão por uma tentativa de homicídio. “O acusado agiu com alto grau de culpabilidade, pois o mesmo deixou evidente que tinha total ciência da reprovabilidade de sua conduta, sendo pessoa articulada e que adapta a versão do crime de acordo com o que lhe parece mais favorável, conforme ficou evidente em seu interrogatório”, diz a sentença do juiz Daniel Peçanha Moreira. Em 2017, Lisboa foi posto em liberdade e retornou para Guarapari, onde viveu até sua morte na última sexta-feira. fonte/foto: site gazetaderiopreto