Ontem, quarta-feira (04), foi dia de feira na Vila de Itapemirim-ES. É que esta quarta-feira (4) foi marcada pela retomada da atividade, pela primeira vez no ano, após suspensão por conta do agravamento da pandemia de Covid-19. Com todos os cuidados sanitários, produtores rurais e famílias beneficiadas comemoraram o reinício da atividade.
O programa movimenta por ano R$ 900 mil para a complementação alimentar de quase 1.500 famílias em situação de vulnerabilidade social. Entre e os alimentos comercializados estão hortaliças, frutas, legumes, queijos, mel e produtos da agroindústria, como pães, bolos caseiros e pescado.
A feira da agricultura familiar disponibiliza produtos hortifrúti orgânico, devidamente vistoriados por técnicos agrícola e vigilância sanitária. A atividade é realizada duas vezes por semana, sendo uma no Centro (Vila) e a outra em Itaipava. Somente no Centro (Vila), 950 famílias são beneficiadas com o Vael-Feira, além de outros 96 pequenos produtores rurais.
“Quando vejo o povo levando verdura para casa e tendo o que comer, posso dizer que saio daqui orgulhoso de saber que estamos levando alimento para as famílias. Quando o programa começou em 2017, nós dobramos o número de beneficiários e aumentamos o valor do tíquete”, relembrou o prefeito Thiago Lopes, em meio a moradores e produtores rurais.
E continuou: “Estamos de volta com a feira depois de um período em que teve de ser suspensa por causa da pandemia mais acentuada. Mas quero dizer que vamos continuar beneficiando quem realmente precisa com os R$ 200 reais, divididos em quatro parcelas de R$ 50 reais por semana”, destacou o prefeito.
Os moradores e produtores rurais ficaram satisfeitos com a retomada da feira. “A gente que tem criança em casa, o Vale-Feira ajuda muito com a compra de verdura e frutas”, disse Sônia Maria Ribeiro, 47 anos, da Vila. “Essa é a primeira vez que eu venho, mas, com certeza, será de grande ajuda para minha família”, destacou Angélica Belo Viana da Silva, 25 anos, mãe de um filho de 4 anos, de Córrego do ouro.
Para o produtor rural Flodercil Ferreira Gomes, 71 anos, de Palmital, a feira é muito importante. “A gente sente falta quando para porque senão a gente fica sem renda. A feira nos ajuda muito”, contou. “É uma oportunidade de geração de renda porque a gente vive disso”, concordou Maura Brasil, 47 anos, de Itaoca, que comercializa produtos da agroindústria.
“A feira melhora muito a nossa vida. O meu produto, por exemplo, está saindo bem”, disse entusiasmado o produtor Altair Moté, que comercializa um queijo frescal e meia cura, de fabricação própria e famoso por ser muito procurado pelas famílias.
A coordenação do Núcleo de Gerenciamento da Agricultura Familiar (Nagrif) anunciou também que novos e mais produtos serão agregados para comercialização nas feiras, como o morango, goiaba, amendoim e tomate.